Morreu alguém que acreditava verdadeiramente na democracia. Figura importante do apoio à transição espanhola. Jantei com ele a 1 de fevereiro de 1984, juntamente com o então secretário de Estado espanhol dos Assuntos Parlamentares (no Governo Gonzalez de então) e Helena Cidade Moura, a convite do ilustre administrativista Prof. Peces Barba, então Presidente do Congresso e, até há bem pouco tempo,
Reitor da prestigiada Universidade Carlos III .
Desse momento marcante, guardo foto conjunta e recordação de um excecional pensador, homem de cultura e de rica experiência de vida, que não o deixava já senão pôr a democracia "pluralista", a estabilidade política e o bem-estar do povo como objetivo fundamental (inquestionável, ligado ao valor liberdade, passível de ser sacrificador de qualquer ideologia partidária) do processo pós-Franco e da Espanha do futuro.
O hábito de muito fumar matou-o, mas viveu bastante e seguramente o tempo suficiente para marcar a História.
Ele foi, ele é SANTIAGO CARRILLO